segunda-feira, 30 de março de 2009
Epinephelus marginatus. Mero
Nome cientifico: Epinephelus marginatus (Lowe, 1834)
Nome comum: Mero
Familia:Serranidae
Ordem:Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Oceano Atlântico Este desde as Ilhas Británicas até Africa do Sul, incluindo os arquipélagos de Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde. Também ocorre no Mar Mediterráneo. Atlântico Sudoeste: costas de Brasil, Argentina e Uruguay. Oceano Indico Oeste.
Biologia: Habita em fundos preferentement rochosos entre os 3 e os 200 metros de profundidade. São solitarios e territoriais. Os individuos juvenis vivem perto da costa ou também em poças intertidais. A sua alimentação basea-se em carangueijos, polvos e outros peixes. Hermafrodita protoginico forma agrupações no periodo da reprodução.
Morfologia:Corpo alargado comprimido lateralmente. Cabeza grande com a mandibula inferior mais grande ca superior. Cor oscura com pequenas manchas de cores mais claras. A parte inferior é amarilhenta. O comprimento máximo é de 150 cm e podem atinguir os 60 kg de peso.
Origem da fotografia: fotografia tomada no Ilhéu de Vilafranca (São Miguel) o 27 de janeiro do 2009.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Diplodus sargus. Sargo
Nome cientifico: Diplodus sargus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Sargo
Familia:Sparidae
Ordem:Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico Este e Mar Mediterráneo e Mar Negro
Biologia: Vive em zonas costeiras: fundos rochosos, areosos e também em pradeiras de Posidonia oceanica. Os juvenis formam bancos perto da beira-mar e os adultos são solitarios, podem viver até os 50 m de profundidade. Alimentam-se de crustaceos e microinvertebrados que desenterra do sedimento. Hermafrodita protándrico.
Morfologia:Corpo comprimido lateralmente. Cor gris com bandas verticais pretas que desaparecem co paso dos anos. Também tenhem uma mancha preta na base da aleta caudal. Dentes incisivos planos e afiados. Cumprimento máximo de 45 cm.
Origem da fotografia: fotografia tomada no Ilhéu de Vilafranca (São Miguel) o 13 de dezembro do 2008.
terça-feira, 24 de março de 2009
Abudefduf luridus. Castanheta preta
Nome cientifico: Abudefduf luridus (Cuvier, 1830)
Nome comum: Castanheta preta
Familia:Pormacentridae
Ordem:Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição:Atlântico Este, incluindo Madeira, Açores, Ilheus Selvagems, Ilhas Canárias, Cabo Verde e Senegal.
Biologia: Ocorre no Infralitoral rochoso a profundidades que variam entre os 2 e os 30 m. Os indivíduos juvenis podem encontrar-se em charcas intertidais. A sua alimentaçao consiste em microinvertebrados associados a comunidades algais. Os machos são os encargados de vijiar os ovos depositados em ninhos e são de igual modo territoriais.
Morfologia: Espécie que possui corpo oblongo e barbatana caudal com lobos arredondados. A sua coloração é negro acastanhada com reflexos azuis em especial sob a forma de pontuações na cabeça. Mancha azul brilhante na base das barbatanas peitorais. Atingem mais de 15 cm de comprimento.
Origem da Fotografia: fotografia tomada no Ilhéu de Vilafranca (São Miguel) o 13 de dezembro do 2008.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Salmo salar. Salmão atlântico
Nome cientifico: Salmo salar (Linnaeus 1758)
Nome comum:Salmão atlântico
Familia:Salmonidae
Ordem:Salmoniformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Oceano Atlântico: latitudes médias e zonas árticas no hemisfério norte. No Atlântico Oeste distribue-se desde Canadá até as costas argentinas, e no Atlântico Este desde o Mar Báltico até as costas de Portugal.
Biologia: O Salmão Atlântico é um peixe migrador anádromo, o que significa que vive toda a sua vida no mar, deslocando-se na época de reprodução para os rios, onde efectua a postura. Activos durante o dia preferem águas frias. A grande capacidade natatória desta espécie permite-lhe ultrapassar diversos obstáculos ao longo do percurso migratório procurando atingir as zonas superiores dos rios onde as águas são muito oxigenadas. Nadam sobre um fundo de areia e cascalho até os locais que constituem o habitat ideal para a desova. A diferença do salmão do Pacífico, o do Atlântico não morre depois da reprodução e regresa ao mar. Os juvenís de salmão eclodem entre Abril e Maio e têm cerca de 2 cm de comprimento. Nos 40 dias seguintes sobrevivem a custa do saco vitelino, passando depois a alimentar-se de crustáceos planctônicos, larvas de insectos e mais tarde de pequenos peixes. Os jovens salmões podem permanecer 2 a 5 anos em água doce. No mar permanecem entre 1 a 4 anos, onde crescem muito mais rapidamente, alimentando-se de peixe.
Morfologia: Possui duas barbatanas caudais, sendo a primeira, que é característica dos salmonídeos e se denomina por barbatana adiposa, muito mais desenvolvida do que a segunda. As escamas são pequenas e formam em conjunto uma superfície brilhante. O dorso é azul-de-aço, mais claro nos flancos, e o resto do corpo prateado. Quando sobem os rios para efectuar a postura os machos apresentam manchas alaranjadas ou avermelhadas na cabeça e no corpo e vão adquirindo uma coloração mais escura e apagada, substituindo-se o brilho prateado por uma cor pardo-avermelhada, relativamente à qual se destacam os machos. Os juvenís, ao atingirem 5 ou 6 meses, adquirem uma coloração escura, constituída por um conjunto de pintas e manchas que cobrem todo o corpo. Normalmente aos dois anos dá-se uma mudança de cor, aproximando-se os juvenís da forma adulta. Os salmões adultos atingem desde 40 cm a 120 cm de comprimento, tendo sido capturados exemplares com 160 cm. Os jovens, quando abandonam os rios para descer ao mar, não têm mais do que uns 15 a 20 cm de comprimento.
Origem da Fotografia: Fotografia tomada numa granja de engorde experimental de salmão atlântico na Ría de Arousa (Galiza) em janeiro de 2009 (Laura G.).
Nome comum:Salmão atlântico
Familia:Salmonidae
Ordem:Salmoniformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Oceano Atlântico: latitudes médias e zonas árticas no hemisfério norte. No Atlântico Oeste distribue-se desde Canadá até as costas argentinas, e no Atlântico Este desde o Mar Báltico até as costas de Portugal.
Biologia: O Salmão Atlântico é um peixe migrador anádromo, o que significa que vive toda a sua vida no mar, deslocando-se na época de reprodução para os rios, onde efectua a postura. Activos durante o dia preferem águas frias. A grande capacidade natatória desta espécie permite-lhe ultrapassar diversos obstáculos ao longo do percurso migratório procurando atingir as zonas superiores dos rios onde as águas são muito oxigenadas. Nadam sobre um fundo de areia e cascalho até os locais que constituem o habitat ideal para a desova. A diferença do salmão do Pacífico, o do Atlântico não morre depois da reprodução e regresa ao mar. Os juvenís de salmão eclodem entre Abril e Maio e têm cerca de 2 cm de comprimento. Nos 40 dias seguintes sobrevivem a custa do saco vitelino, passando depois a alimentar-se de crustáceos planctônicos, larvas de insectos e mais tarde de pequenos peixes. Os jovens salmões podem permanecer 2 a 5 anos em água doce. No mar permanecem entre 1 a 4 anos, onde crescem muito mais rapidamente, alimentando-se de peixe.
Morfologia: Possui duas barbatanas caudais, sendo a primeira, que é característica dos salmonídeos e se denomina por barbatana adiposa, muito mais desenvolvida do que a segunda. As escamas são pequenas e formam em conjunto uma superfície brilhante. O dorso é azul-de-aço, mais claro nos flancos, e o resto do corpo prateado. Quando sobem os rios para efectuar a postura os machos apresentam manchas alaranjadas ou avermelhadas na cabeça e no corpo e vão adquirindo uma coloração mais escura e apagada, substituindo-se o brilho prateado por uma cor pardo-avermelhada, relativamente à qual se destacam os machos. Os juvenís, ao atingirem 5 ou 6 meses, adquirem uma coloração escura, constituída por um conjunto de pintas e manchas que cobrem todo o corpo. Normalmente aos dois anos dá-se uma mudança de cor, aproximando-se os juvenís da forma adulta. Os salmões adultos atingem desde 40 cm a 120 cm de comprimento, tendo sido capturados exemplares com 160 cm. Os jovens, quando abandonam os rios para descer ao mar, não têm mais do que uns 15 a 20 cm de comprimento.
Origem da Fotografia: Fotografia tomada numa granja de engorde experimental de salmão atlântico na Ría de Arousa (Galiza) em janeiro de 2009 (Laura G.).
sexta-feira, 13 de março de 2009
Boops boops. Boga
Nome cientifico: Boops boops (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Boga
Familia:Sparidae
Ordem:Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico Este desde Noruega até Angola incluindo os arquipélagos dos Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde. Também aparece no Mar Mediterráneo e no Mar Negro.
Biologia: Encontra-se em todo tipo de habitats: fundos rochosos, areosos e pradarias submarinhas. Habitam zonas litorais e também pelágicas, são gregários e comformam bancos que ascendem a superfície principalmente na noite. Omnívoros, alimentam-se maioritariamente de crustáceos. Hermafroditas, geralmente protándricos.
Morfologia: Corpo fusiforme lixeiramente comprimido. Comprimento máximo de 36 cm, normalmente entre 15-20 cm. Secção anterior subcircular, olhos grandes. Boca pequena e oblicua com dentes iguais uniseriados em ambas mandíbulas. Lábios muito magros. Linha lateral escura e completa. Cor verdoso-azulado no dorso e lateralmente plateado ou dourado com 3-5 linhas longitudinais douradas. Pequenos pontos escuros na axila pectoral e barbatanas claras.
Origem da Fotografia: Fotografia tomada na aula práctica de Ictiologia do día 19-02-2009.
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