terça-feira, 19 de maio de 2009

Sparus aurata. Dourada.

Nome científico: Sparus aurata (Linnaeus, 1758)
Nome comum: dourada
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Atlântico Este: Ilhas Británicas, estreito de Gibraltar a Cabo Verde e Ilhas Canárias. Também no Mediterráneo e Mar Negro. Documentado em Nova Zelândia referido como Pagrus auratus (Foster, 1801).

Morfologia: Corpo alto, com uma grande mancha preta no opérculo. Focinho mais do duplo do diâmetro so olho.

Biologia: Encontrado nos fundos de algas e areia, bem como a profundidades geralmente de cerca de 30m. Os adultos podem ocorrer até a 150m de profundidade. Peixes sedentários, solitários ou em pequenos agrupamentos. Na primavera muitas vezes ocorrem em água salobre, lagoas costeiras e estuários. Principalmente carnívoro, herbívoro acessório. Alimentam-se de crustáceos, incluindo mexilhões e ostras. Trata-se de um dos mais importantes peixes para aquicultura em solução salina e hypersalina.

Reprodução: Espécie hermafrodita protándrica. Macho durante o primeiro ou segundo ano de idade, muda logo para feminino. A desova acontece geralmente de outubro a dezembro, seqüenciada durante todo o período.

Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.

Dicentrarchus labrax. Lubina.

Nome científico: Dicentrarchus labrax (Linnaeus, 1758)
Nome comum: lubina
Família: Moronidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Atlântico Este: desde Noruega até Marrocos, Ilhas Canárias e Senegal. Observado em Islândia. Também conhecido no Mediterráneo e no Mar Negro.

Morfologia: Borda posterior do opérculo finamente serrilhada, borda inferior com dentículos fortemente dirigidos para atrás. Dois opérculos planos. Boca moderadamente protráctil. Juvenís com alguns pontos escuros na parte superior do corpo. Cabeça com escamas ciclóideas acima. Dentes no vomer apenas anteriormente numa banda crescente.

Biologia: Os adultos manifestão comportamento demersal, habitam as águas costeiras até cerca dos 100m de profundidade, mas mais comum em águas rasas. Encontrados na zona litoral, em vários tipos de fundos, em estuários, lagoas e ocasionalmente rios. Entram nas bocas das águas costeiras e fluviais no verão, mas ocorrem em águas profundas durante o inverno. Peixes jovens formam escola, mas os adultos parescem ser menos gregários. Alimentan-se principalmente de camarões e moluscos, mas também de peixes.

Reprodução: Tempada de desove na primavera em locais próximos das Ilhas Britânicas; mais cedo na sua gama Sul. Ovos pelágicos.

Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.

Psetta maxima. Rodabalho.


Nome científico: Psseta maxima (Linnaeus, 1758)
Nome comum: rodabalho
Família: Scophthalmidae
Ordem: Pleuronectiformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Noreste Atlântico: desde o Mediterráneo pela costa europeia até o círculo Ártico; também aparece na maioria do Mar Báltico. Subespécies Psetta maxima maeotica no Mar Negro.

Morfologia: Corpo quase circular. Olhos de lado, sem escamas, mas com grandes tubérculos ósseos.

Biologia: Os adultos vivem na areia e em fundos de rocha ou mistos. Bastante comum em águas salobres. Alimenta-se principalmente de outros peixes vivos de fundo (enguias de areia, gobies, etc.), e também, em menor grau, em maiores crustáceos e moluscos bivalves. Pode chegar a 25 kg.

Reprodução: Tempada de desove entre Abril e Agosto; ovos pelágicos.

Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.

Sardina pilchardus. Sardinha.


Nome científico: Sardina pilchardus (Walbaum, 1792)
Nome comum: sardinha
Família: Cupleidae
Ordem: Cupleiformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Rara em Islândia, mas presente desde o Mar do Norte até Senegal; Mediterráneo, Mar de Marmara e Mar Negro.

Morfologia: Peixe comprido e cilíndrico. Mandíbulas de igual comprimento. Opérculo com estrias radiais. Dorso azul-esverdeado, parte ventral prateada.

Biologia: São gregárias e formam grandes cardumes. São filtradoras e vivem entre 10 e 100m de profundidade. Quando jovens migram para a costa e águas pouco profundas; quando adultas, águas oceânicas e mais profundas.

Reprodução: Desova em primavera e perto da costa.

Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.

Serranus cabrilla. Cabracho.

Nome científico: Serranus cabrilla (Linnaeus, 1758)
Nome comum: cabracho
Família: Serranidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Mediterráneo, Mar Negro; desde Inglaterra até Sudáfrica; ilhas oceânicas.

Morfologia: Corpo comprido e ligeiramente comprimido. Grande boca. Barbatana dorsal aserrada.

Biologia: Habita em zonas com profundidades de 5 a 500m; sobre fundos rochosos, pradarias submersas e areia ou lodo. Alimenta-se de peixes, cefalópodes e crustáceos. Geralmente vivem em solitário ou em pequenos grupos.

Reprodução: de maio a agosto. São hermafroditas. Ovos e espermatozoides maduram simultaneamente, mas sem produzir autofecundação.

Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Conger conger. Congro.


Nome científico: Conger conger (Linnaeus, 1758)
Nome comum: congro
Família: Congridae
Ordem: Anguilliformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Desde Noruega e Islândia até Senegal; ilhas Canárias, Madeira e Açores; Mediterráneo e Mar Negro.

Morfologia: Peixe grande, com corpo compacto e cilíndrico com forma de serpe, pero ligeiramente aplanado na parte posterior. Cor preto ou cinzento. Carece de escamas. Cabeça comprimida na parte dorsal e boca grande, com a mandíbula superior mais prominente. Lábios grossos. Dentes no vómer e no premaxilar. Narinas tubulares. Uma abertura branquial a cada lado atrás da cabeça. Barbatana dorsal continua com a anal. Carece de barbatanas pélvicas, mas sim tem pectorais.

Biologia: Vive entre rochas, em covas, em profundidades até 500m. Predador nocturno, alimenta-se fundamentalmente de peixes, crustáceos e polvos.

Reprodução: Os machos alcançam a maturidade com 75cm (5 anos de idade aprox.); as fêmeas com 200cm (15 anos de idade aprox.). As gónadas das fêmeas podem atingir a metade do peso corporal do animal. Trâs a desova morrem. As larvas permanecem os dois primeiros anos entre 100 e 200m, e quando atingem os 15cm aproximam-se à costa.

Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.

Trisopterus luscus. Faneca.

Nome científico: Trisopterus luscus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: faneca
Família: Gadidae
Ordem: Gadiformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: desde as ilhas británicas ao Mediterráneo.

Morfologia: Até 25cm de comprimento, alargado e com cabeça pequena. A mandíbula superior ultrapassa ligeiramente a inferior, que possui um barbilhão útil na detecção de presas. Linha lateral algo curvada na parte anterior. Apresenta 3 barbatanas dorsais. Barbatana pectoral com mancha preta na base.

Biologia: Os jovens vivem em zonas pouco profundas de rocha e areia, mentres que os adultos em águas mais profundas. Alimenta-se de vermes, lulas, crustáceos e pequenos peixes.

Reprodução: Alcançam a maturidade ao ano de idade aproximadamente. Desova em primavera entre 50 e 70m. Os ovos são dispersados pela corrente.

Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.

Trachurus trachurus. Chicharro.

Nome científico: Trachurus trachurus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: chicharro
Família: Carangidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Desde a Noruega e Islândia até o Mediterráneo e Cabo Verde.

Morfologia: Corpo fusiforme e comprido, cabeça afiada, com mandíbula superior mais prominente. Boca ampla com pequenos dentes na mandíbula, vomer, palatino e na lingua. Escamas cicloideas com espolão posterior. Linha lateral característica, já que é paralela ao dorso até o fim da primeira barbatana dorsal, donde desçe até a parte meia do flanco até o final do corpo. Cor cinzento azulado no dorso e flancos claros. Ângulo superior do opérculo com uma mancha preta.

Biologia: Vive em cardumes, a profundidades entre 100 e 200m geralmente. Migra diariamente à superfície para se alimentar de cefalópodes, crustáceos e plancton. Os juvenís às vezes refugiam-se nos tentáculos de medusas.

Reprodução: Desovam perto da costa. Põem aproximadamente 140000 ovos de 1mm de diâmetro perto da superfície. Deles saem larvas de 5mm que adquirem apariência adulta rapidamente.

Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.

Scomber scombrus. Cavala.

Nome científico: Scomber scombrus Linnaeus, 1758.
Nome comum: cavala
Família: Scombridae
Orde: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Águas do Atlântico Norte, desde as ilhas británicas até o norte de África, e desde Terranova até as Carolinas. Abundante no Mediterráneo.

Morfologia:
Cor azul esverdeado por cima, branco-prata em baixo; barbatanas pectorais com base escura. Apresenta riscos irregulares na parte superior do corpo. Possui processo pélvico axilar. Ausência de bexiga natatória.

Biologia: Vive perto da costa em primavera-verão e a mais profundidade quando se acerca o inverno. Alimenta-se de alevíns, zooplancton e pequenos peixes e crustáceos. É um bom predador, sobre tudo em superfície. Forma grandes cardumes.

Reprodução: Variável de março a junho segundo a zona. O desove ocorre perto da superfície. Os alevíns permanecem até outono em águas costeiras. Alcançam a maturidade aos 2-3 anos.

Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.

Phycis blennoides. Juliana.

Nome científico: Phycis blennoides (Brünnich, 1768)
Nome comum: juliana
Família: Gadidae
Orde: Gadiformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição:

Morfologia: Corpo fusiforme e comprido, mais ou menos comprimido, com pedúnculo caudal estreito. Focinho curto e arredondado. Olhos relativamente grandes na parte alta da cabeça. Boca grande com mandíbula superior prominente. Escamas grandes e linha lateral curvada. Primeira barbatana dorsal triangular, curta e alta. As barbatanas ventrais são um comprido filamento bífido e desigual que se prolonga até o começo da barbatana anal.

Biologia: Vive perto do fundo e a bastante profundidade, normalmente entre 100-300m na plataforma continental. Alimenta-se de crustáceos e pequenos peixes. Detecta as presas com as barbas que possui.

Reprodução: No Atlântico, em primavera e princípio de verão, mas no Mediterráneo, de Janeiro a Março. Desovam perto da costa.

Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.

Bothus podas. Linguado.

Nome científico: Bothus podas (Delaroche, 1809)
Nome comum: linguado
Família: Bothidae
Ordem: Pleuronectiformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Mediterráneo, Atlântico desde Portugal até Angola, incluindo ilhas oceânicas.

Morfologia: Corpo aplanado dorsoventralmente. Cor variável em função do fundo onde habitam, às vezes com manchas mais escuras. Têm os olhos no lado esquerdo do corpo, o inferior mais perto da boca.

Biologia: Habita principalmente em fundos areiosos ou lamacentos, a uma profundidade de entre 5 e 400m. Os machos têm maior distância entre os olhos. Alimentam-se de pequenos peixes e invertebrados do fundo.

Reprodução: Reproduz-se de maio a agosto. As larvas livres não são planas. O peixe vive no fundo desde que os olhos se desplazam para a esquerda.

Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.

Pagellus acarne. Besugo.

Nome científico: Pagellus acarne (Risso, 1827)
Nome comum: besugo
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Mediterráneo e Atlântico desde Dinamarca até Senegal, incluindo as ilhas oceânicas.

Morfologia: Corpo alto e fusiforme, menos comprimido lateralmente que outras espécies da mesma família. Olhos grandes, com o perfil da cabeça acima deles quase recto. Possui uma fileira de dentes cónicos e duas de molares. Na base das barbatanas pectorais apresenta uma mancha escura.

Biologia: Os adultos habitam fundos com algas ou areia, frequentemente entre 10 e 40m de profundidade, embora sejam encontrados até 500m. Os juvenís moram perto da costa, em águas pouco profundas. São omnívoros, mas prefirem vermes, moluscos e pequenos crustáceos.

Reprodução: Hermafrodita protándrico. Alcançam a maturidade aos 2 anos. Ovos e larvas pelágicos.

Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.

Lophius piscatorius. Tamboril.


Nome científico: Lophius piscatorius Linnaeus, 1758.
Nome comum: tamboril
Família: Lophiidae
Ordem: Lophiiformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Atlântico oriental, desde o SW do Mar de Barents até o Estreito de Gibraltar. Presente também no Mediterráneo e no Mar Negro. Registado também em Islândia e Mauritánia.

Morfologia: Corpo aplanado dorsoventralmente, mais cilíndrico. Carece de escamas. Cor semelhante ao fundo, branco na parte inferior. Possui uma cabeça grotesca, com boca em forma de meia lua e com duas fileiras de dentes dirigidos para o interior. Lábios carnosos e com dentes. Primeiro raio dorsal com extremo carnoso. Barbatanas pectorais grandes e pedunculadas.

Biologia: Habita geralmente entre os 10 e os 500m em fundos tanto de areia como rochosos. Repousa no fundo mentres espera a sua presa, que atrae com um filamento que utiliza a modo de isco. Alimenta-se fundamentalmente de peixes.

Reprodução: Desova de fevereiro a julho. Ovos rodeados de uma masa gelatinosa e envolvidos com uma cinta roxa de 1m de largura e até 10 de comprimento, que rompe para libertar os ovos.

Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.


terça-feira, 12 de maio de 2009

Scorpaena maderensis. Rascasso.


Nome científico: Scorpaena maderensis (Valenciennes, 1833)
Nome comum:
Rascasso
Família:
Scorpaenidae
Ordem:
Scorpaeniformes
Classe:
Actinopterygii

Distribuição:
Oriental Atlântico: Açores, Madeira, Marrocos e para as Ilhas Canárias, Cabo Verde e Senegal. Também conhecido a partir de várias localidades no Mar Mediterrâneo.

Biologia:
Habita as águas costeiras rasas. Alimenta de crustáceos e pequenos peixes. Possui na posição anterolateral uma glândula de veneno.

Morfologia:
Diâmetro ocular com o mesmo comprimento que o focinho. Sem sulco occipital. Tentáculo supraocular curto, menor que o diâmetro ocular. Peitoral com quinze a dezasseis raios, não atingindo a origem da anal. Corpo castanho-avermelhado com manchas escuras. Chega a 15 cm de comprimento. Fundos rochosos e móveis, infra e circalitorais.

Origem da fotografia:
Fotografia tirada em 05 de maio de 2009, durante mergulho na Baixa do Espelho - São Miguel.

Mullus surmuletus. Salmonete


Nome científico: Mullus surmuletus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Salmonete
Família: Mullidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Atlântico Este: Noruega Ocidental, Inglês Channel (raros no Mar do Norte) de Dakar, Senegal e as Ilhas Canárias, incluindo o Mediterrâneo eo Mar Negro.

Biologia: Ocorre em trincas e fendas, mas também é encontrado em fundos de areia, em profundidades inferiores a 100 m. Intervalo de profundidade 5-60 m. Alimenta de organismos bentônicos, como camarões e anfípodos, poliquetas, moluscos, e larvas de peixe. Desova de maio a julho, os ovos e as larvas são pelágicos.

Morfologia: Possui duas barbelas de tamanho superior ao da barbatana peitoral. Corpo longitudinal com listras vermelhas e marrons. Primeira nadadeira dorsal escura com marcações.

Origem da fotografia: Fotografia tirada em 10 de janeiro de 2009, durante mergulho no naufrágio "Dori" - São Miguel.

Muraena augusti. Moreão


Nome científico: Muraena augusti (Kaup, 1856)
Nome comum: Moreão
Família: Muraenidae
Ordem: Anguilliformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Norte do Atlântico Centro-Leste: macaronésias Is. (de Norte a Sul do País: Açores, Madeira, Selvagens, Canárias, Cabo Verde).

Biologia e Morfologia: De cor negra, geralmente com pontuações brancas. Dimensões e hábitos idênticos aos de M. helena.

Origem da fotografia: Fotografia tirada em 29 de novembro de 2008, durante mergulho na Baixa das Castanhetas - São Miguel.

Labrus bergylta. Bodião vermelho


Nome científico:
Labrus bergylta (Ascanius, 1767)
Nome comum: Bodião Vermelho
Família: Labridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Atlântico Este: Noruega até Marrocos, incluindo a Madeira, Açores e as Ilhas Canárias. Duvidoso registros do Mediterrâneo, Adriático e mar Mármara.

Biologia: Habita a regiãoLittoral (10/20 m) em torno de pedras, recifes e algas. Jovens frequentemente em zonas entremarés. Todos os animais nascem fêmes, e mudam de sexo entre 4-14 anos. Alimentam-se de crustáceos e moluscos

Morfologia: Corpo bastante maciço. Boca pequena com lábios grossos e grandes dentes cônicos. Coloração muito variável, marrom e verde predominando.

Origem da fotografia: Fotografia tirada em 13 de dezembro de 200o, durante mergulho no lado este do Ilhéu de Vila Franca do Campo - São Miguel.

Seriola dumerili. Lírio


Nome científico: Seriola dumerili (Risso, 1810)
Nome comum: Lírio
Família: Carangidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Possui uma distribuição circum-global.

Biologia: é um nadador veloz e incansável, os adultos passam o Inverno em águas profundas (até 330 m) e aproximam-se da costa durante a Primavera e Verão, para se reproduzirem. Os juvenis, solitários ou em pequenos grupos, abrigam-se debaixo de algas flutuantes e objectos à deriva. Em alguns locais do planeta, devido à sua alimentação, pode provocar ciguatera.

Morfologia: Corpo fusiforme, fortemente musculado e armado de barbatanas que funcionam como autênticas quilhas.

Origem da fotografia: Fotografia tirada em 2o de janeiro de 2009, durante mergulho na Baixa do Ouro - São Miguel.

Dasyatis pastinaca. Ratão


Nome científico: Dasyatis pastinaca (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Ratão
Família: Dasyatidae
Ordem: Rajiformes
Classe: Elasmobranchii

Distribuição: Nordeste do Atlântico e Mar Mediterrâneo.

Biologia: Mais encontrados em fundos arenosos e lamacentos, podendo também aparecer em estuários e próximo de recifes rochosos. Se alimenta de peixes, crustáceos e moluscos. Ovoviviparous, gestação período de cerca de 4 meses e 4-7 jovens são produzidos. Perigosa para banhistas e pescadores.

Morfologia: Ângulos externos das peitorais arredondados. Cauda de comprimento igual a uma vez e meia o da cabeça e do tronco; com espinho venenoso de bordo serrilhado. Face dorsal com prega longitudinal. Pode atingir 2,5 m de comprimento. Dorso cinzento uniforme ou acastanhado. Fundos móveis infra e circalitorais. Dorso cinzento uniforme ou acastanhado, pode atingir 2,5 m de comprimento.

Origem da fotografia: Fotografia tirada em 2o de janeiro de 2009, durante mergulho nos Arcos da Caloura - São Miguel.

Serranus atricauda. Garoupa


Nome científico:
Serranus atricauda (Günther, 1874)
Nome comum: Garoupa
Família: Serranidae
Ordem: Perciformes
Classe:
Actinopterygii

Distribuição:
Atlântico Este: ao longo das costas da Europa e África a partir de Biscaia, os Açores, para sul, até as Ilhas Canárias, na Argélia e Marrocos.

Biologia:
É um peixe que vive em fundos rochosos, desde o raso subtidal até cerca de 90 m de profundidade. Esta espécie é um hermafrodita, nos Açores amadurece em cerca de 250 mm de comprimento total e desova de Julho a Setembro, o tamanho para maturação corresponde a cerca de 4 anos de idade.

Morfologia:
Manchas quadrangulares acastanhadas sobre os flancos do corpo, por baixo da linha lateral. Possui uma cauda anegrada.

Origem da fotografia:
Fotografia tirada em 29 de novembro de 2008, durante mergulho na Baixa das Castanhetas - São Miguel.

Thalassoma pavo. Peixe Rei


Nome científico: Thalassoma pavo (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Peixe Rei
Família: Labridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Atlântico oriental: Portugal até Sul do Cabo Lopes, Gabão e incluindo as ilhas dos Açores, Madeira, Canárias, São Tomé e Anobon. Também no Mediterrâneo.

Biologia: Habita águas costeiras perto de rochas e mantos de algas. Normalmente solitário, algumas vezes em pequenos grupos. Alimenta-se de pequenos moluscos e crustáceos. Proterógino, hermafrodita, com dicromia sexual distinta.

Morfologia: Comprimento, sem barbatana caudal, até 25 cm. Espécie hermafrodita, em que as fêmeas maiores transformam-se, com a idade, em machos. Estes possuem uma coloração verde alaranjada brilhante, com duas bandas verticais atrás das barbatanas peitorais.

Origem da fotografia: Fotografia tirada em 13 de dezembro de 2008, durante mergulho no lado este do Ilhéu de Vila Franca do Campo.

Sparisoma cretense. Veja


Nome científico: Sparisoma cretense (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Veja
Família: Scaridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Portugal, Açores e sul da Madeira às Ilhas Canárias e Senegal, também comum nas costas orientais e sulistas do Mediterrâneo.

Biologia: Em águas rasas ao longo costões rochosos, são muito comum nas zonas rochosas de média profundidade nos Açores. Alimentam-se de algas e pequenos invertebrados.

Morfologia: Tem o corpo oval, alargado e ligeiramente comprimido. A sua cabeça é cónica e a sua parte anterior é romba, tendo a boca situada na zona mais anterior. As mandibulas têm pequenas dimensões e os dentes são fortes e estão unidos numa espécie de bico formado por quatro placas. A barbatana dorsal é única e larga e o bordo posterior da caudal é convexo. As fêmeas são avermelhadas, com uma mancha parda atrás do opérculo, uma por cima das peitorais e outra amarela no pedúnculo caudal, atrás da barbatana dorsal. A coloração dos machos é escura entre o cinzento, castanho e verde muito escuro com manchas brancas no dorso e flancos. Podem alcançar 50 centímetros de comprimento.

Origem da fotografia: Fotografia tirada em 13 de dezembro de 2008, durante mergulho no lado este do Ilhéu de Vila Franca do Campo.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Epinephelus marginatus. Mero


Nome cientifico: Epinephelus marginatus (Lowe, 1834)
Nome comum: Mero
Familia:Serranidae
Ordem:Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Oceano Atlântico Este desde as Ilhas Británicas até Africa do Sul, incluindo os arquipélagos de Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde. Também ocorre no Mar Mediterráneo. Atlântico Sudoeste: costas de Brasil, Argentina e Uruguay. Oceano Indico Oeste.

Biologia: Habita em fundos preferentement rochosos entre os 3 e os 200 metros de profundidade. São solitarios e territoriais. Os individuos juvenis vivem perto da costa ou também em poças intertidais. A sua alimentação basea-se em carangueijos, polvos e outros peixes. Hermafrodita protoginico forma agrupações no periodo da reprodução.

Morfologia:Corpo alargado comprimido lateralmente. Cabeza grande com a mandibula inferior mais grande ca superior. Cor oscura com pequenas manchas de cores mais claras. A parte inferior é amarilhenta. O comprimento máximo é de 150 cm e podem atinguir os 60 kg de peso.

Origem da fotografia: fotografia tomada no Ilhéu de Vilafranca (São Miguel) o 27 de janeiro do 2009.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Diplodus sargus. Sargo


Nome cientifico: Diplodus sargus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Sargo
Familia:Sparidae
Ordem:Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Atlântico Este e Mar Mediterráneo e Mar Negro

Biologia: Vive em zonas costeiras: fundos rochosos, areosos e também em pradeiras de Posidonia oceanica. Os juvenis formam bancos perto da beira-mar e os adultos são solitarios, podem viver até os 50 m de profundidade. Alimentam-se de crustaceos e microinvertebrados que desenterra do sedimento. Hermafrodita protándrico.

Morfologia:Corpo comprimido lateralmente. Cor gris com bandas verticais pretas que desaparecem co paso dos anos. Também tenhem uma mancha preta na base da aleta caudal. Dentes incisivos planos e afiados. Cumprimento máximo de 45 cm.

Origem da fotografia: fotografia tomada no Ilhéu de Vilafranca (São Miguel) o 13 de dezembro do 2008.

terça-feira, 24 de março de 2009

Abudefduf luridus. Castanheta preta


Nome cientifico
: Abudefduf luridus (Cuvier, 1830)
Nome comum: Castanheta preta
Familia:Pormacentridae
Ordem:Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição:Atlântico Este, incluindo Madeira, Açores, Ilheus Selvagems, Ilhas Canárias, Cabo Verde e Senegal.

Biologia: Ocorre no Infralitoral rochoso a profundidades que variam entre os 2 e os 30 m. Os indivíduos juvenis podem encontrar-se em charcas intertidais. A sua alimentaçao consiste em microinvertebrados associados a comunidades algais. Os machos são os encargados de vijiar os ovos depositados em ninhos e são de igual modo territoriais.

Morfologia: Espécie que possui corpo oblongo e barbatana caudal com lobos arredondados. A sua coloração é negro acastanhada com reflexos azuis em especial sob a forma de pontuações na cabeça. Mancha azul brilhante na base das barbatanas peitorais. Atingem mais de 15 cm de comprimento.

Origem da Fotografia: fotografia tomada no Ilhéu de Vilafranca (São Miguel) o 13 de dezembro do 2008.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Salmo salar. Salmão atlântico

Nome cientifico: Salmo salar (Linnaeus 1758)
Nome comum:Salmão atlântico
Familia:Salmonidae
Ordem:Salmoniformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Oceano Atlântico: latitudes médias e zonas árticas no hemisfério norte. No Atlântico Oeste distribue-se desde Canadá até as costas argentinas, e no Atlântico Este desde o Mar Báltico até as costas de Portugal.

Biologia: O Salmão Atlântico é um peixe migrador anádromo, o que significa que vive toda a sua vida no mar, deslocando-se na época de reprodução para os rios, onde efectua a postura. Activos durante o dia preferem águas frias. A grande capacidade natatória desta espécie permite-lhe ultrapassar diversos obstáculos ao longo do percurso migratório procurando atingir as zonas superiores dos rios onde as águas são muito oxigenadas. Nadam sobre um fundo de areia e cascalho até os locais que constituem o habitat ideal para a desova. A diferença do salmão do Pacífico, o do Atlântico não morre depois da reprodução e regresa ao mar. Os juvenís de salmão eclodem entre Abril e Maio e têm cerca de 2 cm de comprimento. Nos 40 dias seguintes sobrevivem a custa do saco vitelino, passando depois a alimentar-se de crustáceos planctônicos, larvas de insectos e mais tarde de pequenos peixes. Os jovens salmões podem permanecer 2 a 5 anos em água doce. No mar permanecem entre 1 a 4 anos, onde crescem muito mais rapidamente, alimentando-se de peixe.

Morfologia: Possui duas barbatanas caudais, sendo a primeira, que é característica dos salmonídeos e se denomina por barbatana adiposa, muito mais desenvolvida do que a segunda. As escamas são pequenas e formam em conjunto uma superfície brilhante. O dorso é azul-de-aço, mais claro nos flancos, e o resto do corpo prateado. Quando sobem os rios para efectuar a postura os machos apresentam manchas alaranjadas ou avermelhadas na cabeça e no corpo e vão adquirindo uma coloração mais escura e apagada, substituindo-se o brilho prateado por uma cor pardo-avermelhada, relativamente à qual se destacam os machos. Os juvenís, ao atingirem 5 ou 6 meses, adquirem uma coloração escura, constituída por um conjunto de pintas e manchas que cobrem todo o corpo. Normalmente aos dois anos dá-se uma mudança de cor, aproximando-se os juvenís da forma adulta. Os salmões adultos atingem desde 40 cm a 120 cm de comprimento, tendo sido capturados exemplares com 160 cm. Os jovens, quando abandonam os rios para descer ao mar, não têm mais do que uns 15 a 20 cm de comprimento.

Origem da Fotografia: Fotografia tomada numa granja de engorde experimental de salmão atlântico na Ría de Arousa (Galiza) em janeiro de 2009 (Laura G.).

sexta-feira, 13 de março de 2009

Boops boops. Boga


Nome cientifico
: Boops boops (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Boga
Familia:Sparidae
Ordem:Perciformes
Classe: Actinopterygii

Distribuição: Atlântico Este desde Noruega até Angola incluindo os arquipélagos dos Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde. Também aparece no Mar Mediterráneo e no Mar Negro.

Biologia: Encontra-se em todo tipo de habitats: fundos rochosos, areosos e pradarias submarinhas. Habitam zonas litorais e também pelágicas, são gregários e comformam bancos que ascendem a superfície principalmente na noite. Omnívoros, alimentam-se maioritariamente de crustáceos. Hermafroditas, geralmente protándricos.

Morfologia: Corpo fusiforme lixeiramente comprimido. Comprimento máximo de 36 cm, normalmente entre 15-20 cm. Secção anterior subcircular, olhos grandes. Boca pequena e oblicua com dentes iguais uniseriados em ambas mandíbulas. Lábios muito magros. Linha lateral escura e completa. Cor verdoso-azulado no dorso e lateralmente plateado ou dourado com 3-5 linhas longitudinais douradas. Pequenos pontos escuros na axila pectoral e barbatanas claras.

Origem da Fotografia: Fotografia tomada na aula práctica de Ictiologia do día 19-02-2009.