Nome científico: Sparus aurata (Linnaeus, 1758)
Nome comum: dourada
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico Este: Ilhas Británicas, estreito de Gibraltar a Cabo Verde e Ilhas Canárias. Também no Mediterráneo e Mar Negro. Documentado em Nova Zelândia referido como Pagrus auratus (Foster, 1801).
Morfologia: Corpo alto, com uma grande mancha preta no opérculo. Focinho mais do duplo do diâmetro so olho.
Biologia: Encontrado nos fundos de algas e areia, bem como a profundidades geralmente de cerca de 30m. Os adultos podem ocorrer até a 150m de profundidade. Peixes sedentários, solitários ou em pequenos agrupamentos. Na primavera muitas vezes ocorrem em água salobre, lagoas costeiras e estuários. Principalmente carnívoro, herbívoro acessório. Alimentam-se de crustáceos, incluindo mexilhões e ostras. Trata-se de um dos mais importantes peixes para aquicultura em solução salina e hypersalina.
Reprodução: Espécie hermafrodita protándrica. Macho durante o primeiro ou segundo ano de idade, muda logo para feminino. A desova acontece geralmente de outubro a dezembro, seqüenciada durante todo o período.
Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Dicentrarchus labrax. Lubina.
Nome científico: Dicentrarchus labrax (Linnaeus, 1758)
Nome comum: lubina
Família: Moronidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico Este: desde Noruega até Marrocos, Ilhas Canárias e Senegal. Observado em Islândia. Também conhecido no Mediterráneo e no Mar Negro.
Morfologia: Borda posterior do opérculo finamente serrilhada, borda inferior com dentículos fortemente dirigidos para atrás. Dois opérculos planos. Boca moderadamente protráctil. Juvenís com alguns pontos escuros na parte superior do corpo. Cabeça com escamas ciclóideas acima. Dentes no vomer apenas anteriormente numa banda crescente.
Biologia: Os adultos manifestão comportamento demersal, habitam as águas costeiras até cerca dos 100m de profundidade, mas mais comum em águas rasas. Encontrados na zona litoral, em vários tipos de fundos, em estuários, lagoas e ocasionalmente rios. Entram nas bocas das águas costeiras e fluviais no verão, mas ocorrem em águas profundas durante o inverno. Peixes jovens formam escola, mas os adultos parescem ser menos gregários. Alimentan-se principalmente de camarões e moluscos, mas também de peixes.
Reprodução: Tempada de desove na primavera em locais próximos das Ilhas Britânicas; mais cedo na sua gama Sul. Ovos pelágicos.
Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.
Nome comum: lubina
Família: Moronidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico Este: desde Noruega até Marrocos, Ilhas Canárias e Senegal. Observado em Islândia. Também conhecido no Mediterráneo e no Mar Negro.
Morfologia: Borda posterior do opérculo finamente serrilhada, borda inferior com dentículos fortemente dirigidos para atrás. Dois opérculos planos. Boca moderadamente protráctil. Juvenís com alguns pontos escuros na parte superior do corpo. Cabeça com escamas ciclóideas acima. Dentes no vomer apenas anteriormente numa banda crescente.
Biologia: Os adultos manifestão comportamento demersal, habitam as águas costeiras até cerca dos 100m de profundidade, mas mais comum em águas rasas. Encontrados na zona litoral, em vários tipos de fundos, em estuários, lagoas e ocasionalmente rios. Entram nas bocas das águas costeiras e fluviais no verão, mas ocorrem em águas profundas durante o inverno. Peixes jovens formam escola, mas os adultos parescem ser menos gregários. Alimentan-se principalmente de camarões e moluscos, mas também de peixes.
Reprodução: Tempada de desove na primavera em locais próximos das Ilhas Britânicas; mais cedo na sua gama Sul. Ovos pelágicos.
Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.
Psetta maxima. Rodabalho.
Nome científico: Psseta maxima (Linnaeus, 1758)
Nome comum: rodabalho
Família: Scophthalmidae
Ordem: Pleuronectiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Noreste Atlântico: desde o Mediterráneo pela costa europeia até o círculo Ártico; também aparece na maioria do Mar Báltico. Subespécies Psetta maxima maeotica no Mar Negro.
Morfologia: Corpo quase circular. Olhos de lado, sem escamas, mas com grandes tubérculos ósseos.
Biologia: Os adultos vivem na areia e em fundos de rocha ou mistos. Bastante comum em águas salobres. Alimenta-se principalmente de outros peixes vivos de fundo (enguias de areia, gobies, etc.), e também, em menor grau, em maiores crustáceos e moluscos bivalves. Pode chegar a 25 kg.
Reprodução: Tempada de desove entre Abril e Agosto; ovos pelágicos.
Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.
Sardina pilchardus. Sardinha.
Nome científico: Sardina pilchardus (Walbaum, 1792)
Nome comum: sardinha
Família: Cupleidae
Ordem: Cupleiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Rara em Islândia, mas presente desde o Mar do Norte até Senegal; Mediterráneo, Mar de Marmara e Mar Negro.
Morfologia: Peixe comprido e cilíndrico. Mandíbulas de igual comprimento. Opérculo com estrias radiais. Dorso azul-esverdeado, parte ventral prateada.
Biologia: São gregárias e formam grandes cardumes. São filtradoras e vivem entre 10 e 100m de profundidade. Quando jovens migram para a costa e águas pouco profundas; quando adultas, águas oceânicas e mais profundas.
Reprodução: Desova em primavera e perto da costa.
Origem da fotografia: Haley de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.
Serranus cabrilla. Cabracho.
Nome científico: Serranus cabrilla (Linnaeus, 1758)
Nome comum: cabracho
Família: Serranidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Mediterráneo, Mar Negro; desde Inglaterra até Sudáfrica; ilhas oceânicas.
Morfologia: Corpo comprido e ligeiramente comprimido. Grande boca. Barbatana dorsal aserrada.
Biologia: Habita em zonas com profundidades de 5 a 500m; sobre fundos rochosos, pradarias submersas e areia ou lodo. Alimenta-se de peixes, cefalópodes e crustáceos. Geralmente vivem em solitário ou em pequenos grupos.
Reprodução: de maio a agosto. São hermafroditas. Ovos e espermatozoides maduram simultaneamente, mas sem produzir autofecundação.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.
Nome comum: cabracho
Família: Serranidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Mediterráneo, Mar Negro; desde Inglaterra até Sudáfrica; ilhas oceânicas.
Morfologia: Corpo comprido e ligeiramente comprimido. Grande boca. Barbatana dorsal aserrada.
Biologia: Habita em zonas com profundidades de 5 a 500m; sobre fundos rochosos, pradarias submersas e areia ou lodo. Alimenta-se de peixes, cefalópodes e crustáceos. Geralmente vivem em solitário ou em pequenos grupos.
Reprodução: de maio a agosto. São hermafroditas. Ovos e espermatozoides maduram simultaneamente, mas sem produzir autofecundação.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Conger conger. Congro.
Nome científico: Conger conger (Linnaeus, 1758)
Nome comum: congro
Família: Congridae
Ordem: Anguilliformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Desde Noruega e Islândia até Senegal; ilhas Canárias, Madeira e Açores; Mediterráneo e Mar Negro.
Morfologia: Peixe grande, com corpo compacto e cilíndrico com forma de serpe, pero ligeiramente aplanado na parte posterior. Cor preto ou cinzento. Carece de escamas. Cabeça comprimida na parte dorsal e boca grande, com a mandíbula superior mais prominente. Lábios grossos. Dentes no vómer e no premaxilar. Narinas tubulares. Uma abertura branquial a cada lado atrás da cabeça. Barbatana dorsal continua com a anal. Carece de barbatanas pélvicas, mas sim tem pectorais.
Biologia: Vive entre rochas, em covas, em profundidades até 500m. Predador nocturno, alimenta-se fundamentalmente de peixes, crustáceos e polvos.
Reprodução: Os machos alcançam a maturidade com 75cm (5 anos de idade aprox.); as fêmeas com 200cm (15 anos de idade aprox.). As gónadas das fêmeas podem atingir a metade do peso corporal do animal. Trâs a desova morrem. As larvas permanecem os dois primeiros anos entre 100 e 200m, e quando atingem os 15cm aproximam-se à costa.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Maio 2008. Laura G.
Trisopterus luscus. Faneca.
Nome científico: Trisopterus luscus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: faneca
Família: Gadidae
Ordem: Gadiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: desde as ilhas británicas ao Mediterráneo.
Morfologia: Até 25cm de comprimento, alargado e com cabeça pequena. A mandíbula superior ultrapassa ligeiramente a inferior, que possui um barbilhão útil na detecção de presas. Linha lateral algo curvada na parte anterior. Apresenta 3 barbatanas dorsais. Barbatana pectoral com mancha preta na base.
Biologia: Os jovens vivem em zonas pouco profundas de rocha e areia, mentres que os adultos em águas mais profundas. Alimenta-se de vermes, lulas, crustáceos e pequenos peixes.
Reprodução: Alcançam a maturidade ao ano de idade aproximadamente. Desova em primavera entre 50 e 70m. Os ovos são dispersados pela corrente.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.
Nome comum: faneca
Família: Gadidae
Ordem: Gadiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: desde as ilhas británicas ao Mediterráneo.
Morfologia: Até 25cm de comprimento, alargado e com cabeça pequena. A mandíbula superior ultrapassa ligeiramente a inferior, que possui um barbilhão útil na detecção de presas. Linha lateral algo curvada na parte anterior. Apresenta 3 barbatanas dorsais. Barbatana pectoral com mancha preta na base.
Biologia: Os jovens vivem em zonas pouco profundas de rocha e areia, mentres que os adultos em águas mais profundas. Alimenta-se de vermes, lulas, crustáceos e pequenos peixes.
Reprodução: Alcançam a maturidade ao ano de idade aproximadamente. Desova em primavera entre 50 e 70m. Os ovos são dispersados pela corrente.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.
Trachurus trachurus. Chicharro.
Nome científico: Trachurus trachurus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: chicharro
Família: Carangidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Desde a Noruega e Islândia até o Mediterráneo e Cabo Verde.
Morfologia: Corpo fusiforme e comprido, cabeça afiada, com mandíbula superior mais prominente. Boca ampla com pequenos dentes na mandíbula, vomer, palatino e na lingua. Escamas cicloideas com espolão posterior. Linha lateral característica, já que é paralela ao dorso até o fim da primeira barbatana dorsal, donde desçe até a parte meia do flanco até o final do corpo. Cor cinzento azulado no dorso e flancos claros. Ângulo superior do opérculo com uma mancha preta.
Biologia: Vive em cardumes, a profundidades entre 100 e 200m geralmente. Migra diariamente à superfície para se alimentar de cefalópodes, crustáceos e plancton. Os juvenís às vezes refugiam-se nos tentáculos de medusas.
Reprodução: Desovam perto da costa. Põem aproximadamente 140000 ovos de 1mm de diâmetro perto da superfície. Deles saem larvas de 5mm que adquirem apariência adulta rapidamente.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.
Nome comum: chicharro
Família: Carangidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Desde a Noruega e Islândia até o Mediterráneo e Cabo Verde.
Morfologia: Corpo fusiforme e comprido, cabeça afiada, com mandíbula superior mais prominente. Boca ampla com pequenos dentes na mandíbula, vomer, palatino e na lingua. Escamas cicloideas com espolão posterior. Linha lateral característica, já que é paralela ao dorso até o fim da primeira barbatana dorsal, donde desçe até a parte meia do flanco até o final do corpo. Cor cinzento azulado no dorso e flancos claros. Ângulo superior do opérculo com uma mancha preta.
Biologia: Vive em cardumes, a profundidades entre 100 e 200m geralmente. Migra diariamente à superfície para se alimentar de cefalópodes, crustáceos e plancton. Os juvenís às vezes refugiam-se nos tentáculos de medusas.
Reprodução: Desovam perto da costa. Põem aproximadamente 140000 ovos de 1mm de diâmetro perto da superfície. Deles saem larvas de 5mm que adquirem apariência adulta rapidamente.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.
Scomber scombrus. Cavala.
Nome científico: Scomber scombrus Linnaeus, 1758.
Nome comum: cavala
Família: Scombridae
Orde: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Águas do Atlântico Norte, desde as ilhas británicas até o norte de África, e desde Terranova até as Carolinas. Abundante no Mediterráneo.
Morfologia: Cor azul esverdeado por cima, branco-prata em baixo; barbatanas pectorais com base escura. Apresenta riscos irregulares na parte superior do corpo. Possui processo pélvico axilar. Ausência de bexiga natatória.
Biologia: Vive perto da costa em primavera-verão e a mais profundidade quando se acerca o inverno. Alimenta-se de alevíns, zooplancton e pequenos peixes e crustáceos. É um bom predador, sobre tudo em superfície. Forma grandes cardumes.
Reprodução: Variável de março a junho segundo a zona. O desove ocorre perto da superfície. Os alevíns permanecem até outono em águas costeiras. Alcançam a maturidade aos 2-3 anos.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.
Nome comum: cavala
Família: Scombridae
Orde: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Águas do Atlântico Norte, desde as ilhas británicas até o norte de África, e desde Terranova até as Carolinas. Abundante no Mediterráneo.
Morfologia: Cor azul esverdeado por cima, branco-prata em baixo; barbatanas pectorais com base escura. Apresenta riscos irregulares na parte superior do corpo. Possui processo pélvico axilar. Ausência de bexiga natatória.
Biologia: Vive perto da costa em primavera-verão e a mais profundidade quando se acerca o inverno. Alimenta-se de alevíns, zooplancton e pequenos peixes e crustáceos. É um bom predador, sobre tudo em superfície. Forma grandes cardumes.
Reprodução: Variável de março a junho segundo a zona. O desove ocorre perto da superfície. Os alevíns permanecem até outono em águas costeiras. Alcançam a maturidade aos 2-3 anos.
Origem da fotografia: Lota de Ribeira (Galicia), Janeiro 2009. Laura G.
Phycis blennoides. Juliana.
Nome científico: Phycis blennoides (Brünnich, 1768)
Nome comum: juliana
Família: Gadidae
Orde: Gadiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição:
Morfologia: Corpo fusiforme e comprido, mais ou menos comprimido, com pedúnculo caudal estreito. Focinho curto e arredondado. Olhos relativamente grandes na parte alta da cabeça. Boca grande com mandíbula superior prominente. Escamas grandes e linha lateral curvada. Primeira barbatana dorsal triangular, curta e alta. As barbatanas ventrais são um comprido filamento bífido e desigual que se prolonga até o começo da barbatana anal.
Biologia: Vive perto do fundo e a bastante profundidade, normalmente entre 100-300m na plataforma continental. Alimenta-se de crustáceos e pequenos peixes. Detecta as presas com as barbas que possui.
Reprodução: No Atlântico, em primavera e princípio de verão, mas no Mediterráneo, de Janeiro a Março. Desovam perto da costa.
Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.
Nome comum: juliana
Família: Gadidae
Orde: Gadiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição:
Morfologia: Corpo fusiforme e comprido, mais ou menos comprimido, com pedúnculo caudal estreito. Focinho curto e arredondado. Olhos relativamente grandes na parte alta da cabeça. Boca grande com mandíbula superior prominente. Escamas grandes e linha lateral curvada. Primeira barbatana dorsal triangular, curta e alta. As barbatanas ventrais são um comprido filamento bífido e desigual que se prolonga até o começo da barbatana anal.
Biologia: Vive perto do fundo e a bastante profundidade, normalmente entre 100-300m na plataforma continental. Alimenta-se de crustáceos e pequenos peixes. Detecta as presas com as barbas que possui.
Reprodução: No Atlântico, em primavera e princípio de verão, mas no Mediterráneo, de Janeiro a Março. Desovam perto da costa.
Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.
Bothus podas. Linguado.
Nome científico: Bothus podas (Delaroche, 1809)
Nome comum: linguado
Família: Bothidae
Ordem: Pleuronectiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Mediterráneo, Atlântico desde Portugal até Angola, incluindo ilhas oceânicas.
Morfologia: Corpo aplanado dorsoventralmente. Cor variável em função do fundo onde habitam, às vezes com manchas mais escuras. Têm os olhos no lado esquerdo do corpo, o inferior mais perto da boca.
Biologia: Habita principalmente em fundos areiosos ou lamacentos, a uma profundidade de entre 5 e 400m. Os machos têm maior distância entre os olhos. Alimentam-se de pequenos peixes e invertebrados do fundo.
Reprodução: Reproduz-se de maio a agosto. As larvas livres não são planas. O peixe vive no fundo desde que os olhos se desplazam para a esquerda.
Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.
Nome comum: linguado
Família: Bothidae
Ordem: Pleuronectiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Mediterráneo, Atlântico desde Portugal até Angola, incluindo ilhas oceânicas.
Morfologia: Corpo aplanado dorsoventralmente. Cor variável em função do fundo onde habitam, às vezes com manchas mais escuras. Têm os olhos no lado esquerdo do corpo, o inferior mais perto da boca.
Biologia: Habita principalmente em fundos areiosos ou lamacentos, a uma profundidade de entre 5 e 400m. Os machos têm maior distância entre os olhos. Alimentam-se de pequenos peixes e invertebrados do fundo.
Reprodução: Reproduz-se de maio a agosto. As larvas livres não são planas. O peixe vive no fundo desde que os olhos se desplazam para a esquerda.
Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.
Pagellus acarne. Besugo.
Nome científico: Pagellus acarne (Risso, 1827)
Nome comum: besugo
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Mediterráneo e Atlântico desde Dinamarca até Senegal, incluindo as ilhas oceânicas.
Morfologia: Corpo alto e fusiforme, menos comprimido lateralmente que outras espécies da mesma família. Olhos grandes, com o perfil da cabeça acima deles quase recto. Possui uma fileira de dentes cónicos e duas de molares. Na base das barbatanas pectorais apresenta uma mancha escura.
Biologia: Os adultos habitam fundos com algas ou areia, frequentemente entre 10 e 40m de profundidade, embora sejam encontrados até 500m. Os juvenís moram perto da costa, em águas pouco profundas. São omnívoros, mas prefirem vermes, moluscos e pequenos crustáceos.
Reprodução: Hermafrodita protándrico. Alcançam a maturidade aos 2 anos. Ovos e larvas pelágicos.
Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.
Nome comum: besugo
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Mediterráneo e Atlântico desde Dinamarca até Senegal, incluindo as ilhas oceânicas.
Morfologia: Corpo alto e fusiforme, menos comprimido lateralmente que outras espécies da mesma família. Olhos grandes, com o perfil da cabeça acima deles quase recto. Possui uma fileira de dentes cónicos e duas de molares. Na base das barbatanas pectorais apresenta uma mancha escura.
Biologia: Os adultos habitam fundos com algas ou areia, frequentemente entre 10 e 40m de profundidade, embora sejam encontrados até 500m. Os juvenís moram perto da costa, em águas pouco profundas. São omnívoros, mas prefirem vermes, moluscos e pequenos crustáceos.
Reprodução: Hermafrodita protándrico. Alcançam a maturidade aos 2 anos. Ovos e larvas pelágicos.
Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.
Lophius piscatorius. Tamboril.
Nome científico: Lophius piscatorius Linnaeus, 1758.
Nome comum: tamboril
Família: Lophiidae
Ordem: Lophiiformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico oriental, desde o SW do Mar de Barents até o Estreito de Gibraltar. Presente também no Mediterráneo e no Mar Negro. Registado também em Islândia e Mauritánia.
Morfologia: Corpo aplanado dorsoventralmente, mais cilíndrico. Carece de escamas. Cor semelhante ao fundo, branco na parte inferior. Possui uma cabeça grotesca, com boca em forma de meia lua e com duas fileiras de dentes dirigidos para o interior. Lábios carnosos e com dentes. Primeiro raio dorsal com extremo carnoso. Barbatanas pectorais grandes e pedunculadas.
Biologia: Habita geralmente entre os 10 e os 500m em fundos tanto de areia como rochosos. Repousa no fundo mentres espera a sua presa, que atrae com um filamento que utiliza a modo de isco. Alimenta-se fundamentalmente de peixes.
Reprodução: Desova de fevereiro a julho. Ovos rodeados de uma masa gelatinosa e envolvidos com uma cinta roxa de 1m de largura e até 10 de comprimento, que rompe para libertar os ovos.
Origem da fotografia: Parque Atlântico, Maio 2009. Laura G.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Scorpaena maderensis. Rascasso.
Nome científico: Scorpaena maderensis (Valenciennes, 1833)
Nome comum: Rascasso
Família: Scorpaenidae
Ordem: Scorpaeniformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Oriental Atlântico: Açores, Madeira, Marrocos e para as Ilhas Canárias, Cabo Verde e Senegal. Também conhecido a partir de várias localidades no Mar Mediterrâneo.
Biologia: Habita as águas costeiras rasas. Alimenta de crustáceos e pequenos peixes. Possui na posição anterolateral uma glândula de veneno.
Morfologia: Diâmetro ocular com o mesmo comprimento que o focinho. Sem sulco occipital. Tentáculo supraocular curto, menor que o diâmetro ocular. Peitoral com quinze a dezasseis raios, não atingindo a origem da anal. Corpo castanho-avermelhado com manchas escuras. Chega a 15 cm de comprimento. Fundos rochosos e móveis, infra e circalitorais.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 05 de maio de 2009, durante mergulho na Baixa do Espelho - São Miguel.
Mullus surmuletus. Salmonete
Nome científico: Mullus surmuletus (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Salmonete
Família: Mullidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico Este: Noruega Ocidental, Inglês Channel (raros no Mar do Norte) de Dakar, Senegal e as Ilhas Canárias, incluindo o Mediterrâneo eo Mar Negro.
Biologia: Ocorre em trincas e fendas, mas também é encontrado em fundos de areia, em profundidades inferiores a 100 m. Intervalo de profundidade 5-60 m. Alimenta de organismos bentônicos, como camarões e anfípodos, poliquetas, moluscos, e larvas de peixe. Desova de maio a julho, os ovos e as larvas são pelágicos.
Morfologia: Possui duas barbelas de tamanho superior ao da barbatana peitoral. Corpo longitudinal com listras vermelhas e marrons. Primeira nadadeira dorsal escura com marcações.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 10 de janeiro de 2009, durante mergulho no naufrágio "Dori" - São Miguel.
Muraena augusti. Moreão
Nome científico: Muraena augusti (Kaup, 1856)
Nome comum: Moreão
Família: Muraenidae
Ordem: Anguilliformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Norte do Atlântico Centro-Leste: macaronésias Is. (de Norte a Sul do País: Açores, Madeira, Selvagens, Canárias, Cabo Verde).
Biologia e Morfologia: De cor negra, geralmente com pontuações brancas. Dimensões e hábitos idênticos aos de M. helena.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 29 de novembro de 2008, durante mergulho na Baixa das Castanhetas - São Miguel.
Labrus bergylta. Bodião vermelho
Nome científico: Labrus bergylta (Ascanius, 1767)
Nome comum: Bodião Vermelho
Família: Labridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico Este: Noruega até Marrocos, incluindo a Madeira, Açores e as Ilhas Canárias. Duvidoso registros do Mediterrâneo, Adriático e mar Mármara.
Biologia: Habita a regiãoLittoral (10/20 m) em torno de pedras, recifes e algas. Jovens frequentemente em zonas entremarés. Todos os animais nascem fêmes, e mudam de sexo entre 4-14 anos. Alimentam-se de crustáceos e moluscos
Morfologia: Corpo bastante maciço. Boca pequena com lábios grossos e grandes dentes cônicos. Coloração muito variável, marrom e verde predominando.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 13 de dezembro de 200o, durante mergulho no lado este do Ilhéu de Vila Franca do Campo - São Miguel.
Seriola dumerili. Lírio
Nome científico: Seriola dumerili (Risso, 1810)
Nome comum: Lírio
Família: Carangidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Possui uma distribuição circum-global.
Biologia: é um nadador veloz e incansável, os adultos passam o Inverno em águas profundas (até 330 m) e aproximam-se da costa durante a Primavera e Verão, para se reproduzirem. Os juvenis, solitários ou em pequenos grupos, abrigam-se debaixo de algas flutuantes e objectos à deriva. Em alguns locais do planeta, devido à sua alimentação, pode provocar ciguatera.
Morfologia: Corpo fusiforme, fortemente musculado e armado de barbatanas que funcionam como autênticas quilhas.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 2o de janeiro de 2009, durante mergulho na Baixa do Ouro - São Miguel.
Dasyatis pastinaca. Ratão
Nome científico: Dasyatis pastinaca (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Ratão
Família: Dasyatidae
Ordem: Rajiformes
Classe: Elasmobranchii
Distribuição: Nordeste do Atlântico e Mar Mediterrâneo.
Biologia: Mais encontrados em fundos arenosos e lamacentos, podendo também aparecer em estuários e próximo de recifes rochosos. Se alimenta de peixes, crustáceos e moluscos. Ovoviviparous, gestação período de cerca de 4 meses e 4-7 jovens são produzidos. Perigosa para banhistas e pescadores.
Morfologia: Ângulos externos das peitorais arredondados. Cauda de comprimento igual a uma vez e meia o da cabeça e do tronco; com espinho venenoso de bordo serrilhado. Face dorsal com prega longitudinal. Pode atingir 2,5 m de comprimento. Dorso cinzento uniforme ou acastanhado. Fundos móveis infra e circalitorais. Dorso cinzento uniforme ou acastanhado, pode atingir 2,5 m de comprimento.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 2o de janeiro de 2009, durante mergulho nos Arcos da Caloura - São Miguel.
Serranus atricauda. Garoupa
Nome científico: Serranus atricauda (Günther, 1874)
Nome comum: Garoupa
Família: Serranidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico Este: ao longo das costas da Europa e África a partir de Biscaia, os Açores, para sul, até as Ilhas Canárias, na Argélia e Marrocos.
Biologia: É um peixe que vive em fundos rochosos, desde o raso subtidal até cerca de 90 m de profundidade. Esta espécie é um hermafrodita, nos Açores amadurece em cerca de 250 mm de comprimento total e desova de Julho a Setembro, o tamanho para maturação corresponde a cerca de 4 anos de idade.
Morfologia: Manchas quadrangulares acastanhadas sobre os flancos do corpo, por baixo da linha lateral. Possui uma cauda anegrada.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 29 de novembro de 2008, durante mergulho na Baixa das Castanhetas - São Miguel.
Thalassoma pavo. Peixe Rei
Nome científico: Thalassoma pavo (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Peixe Rei
Família: Labridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Atlântico oriental: Portugal até Sul do Cabo Lopes, Gabão e incluindo as ilhas dos Açores, Madeira, Canárias, São Tomé e Anobon. Também no Mediterrâneo.
Biologia: Habita águas costeiras perto de rochas e mantos de algas. Normalmente solitário, algumas vezes em pequenos grupos. Alimenta-se de pequenos moluscos e crustáceos. Proterógino, hermafrodita, com dicromia sexual distinta.
Morfologia: Comprimento, sem barbatana caudal, até 25 cm. Espécie hermafrodita, em que as fêmeas maiores transformam-se, com a idade, em machos. Estes possuem uma coloração verde alaranjada brilhante, com duas bandas verticais atrás das barbatanas peitorais.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 13 de dezembro de 2008, durante mergulho no lado este do Ilhéu de Vila Franca do Campo.
Sparisoma cretense. Veja
Nome científico: Sparisoma cretense (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Veja
Família: Scaridae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii
Distribuição: Portugal, Açores e sul da Madeira às Ilhas Canárias e Senegal, também comum nas costas orientais e sulistas do Mediterrâneo.
Biologia: Em águas rasas ao longo costões rochosos, são muito comum nas zonas rochosas de média profundidade nos Açores. Alimentam-se de algas e pequenos invertebrados.
Morfologia: Tem o corpo oval, alargado e ligeiramente comprimido. A sua cabeça é cónica e a sua parte anterior é romba, tendo a boca situada na zona mais anterior. As mandibulas têm pequenas dimensões e os dentes são fortes e estão unidos numa espécie de bico formado por quatro placas. A barbatana dorsal é única e larga e o bordo posterior da caudal é convexo. As fêmeas são avermelhadas, com uma mancha parda atrás do opérculo, uma por cima das peitorais e outra amarela no pedúnculo caudal, atrás da barbatana dorsal. A coloração dos machos é escura entre o cinzento, castanho e verde muito escuro com manchas brancas no dorso e flancos. Podem alcançar 50 centímetros de comprimento.
Origem da fotografia: Fotografia tirada em 13 de dezembro de 2008, durante mergulho no lado este do Ilhéu de Vila Franca do Campo.
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